domingo, 23 de agosto de 2009

Se tudo que vai, volta, o que eles ganham com a sua dor?


Até onde tudo isso vai? Como continuar assim?


Quase ninguém mostra a face cruel da espécie humana, em que muitos não se sensibilizam pela dor e sofrimento das outras espécies. A absoluta dependência da humanidade em animais (para companhia, comida, roupa, entretenimento, e pesquisa científica), nosso completo desrespeito por estes chamados "provedores não-humanos." Com um estudo profundo em pet shops, fábricas de filhotes e abrigos de animais, como também em fazendas industriais, o comércio de couro e de peles, as indústrias de esportes e entretenimento, e finalmente a profissão médica e científica, práticas cotidianas de algumas das maiores indústrias do mundo, todas as quais dependem totalmente deles para o lucro na correlação entre a natureza, animais, e os interesses econômicos humanos.

Não precisamos dos animais para nos alimentar, nos vestir, para fazer experimentos científicos. Temos tecnologia suficiente para substitui-los e parar de causar-lhes tanto sofrimento. E eles sofrem!

Mas não paramos de desrespeitar os animais por dois motivos principais: pelo nosso hábito alimentar, que negamos em modificar, e pelo lucro que os animais proporcionam aos exploradores de seu sofrimento. O pior disso tudo é que os animais não têm como se defender. Não podem criar sindicato, montar uma ONG ou um movimento social. Nós somos os responsáveis por eles – de tratá-los com gentileza – mas, ao invés disso, estamos tirando proveito deles de forma aviltante, bem no estilo do “mais forte explora o mais fraco, até aniquilá-lo”. Mas isso não é o princípio de nossos mais aterrorizantes pesadelos, como o nazismo, o racismo da KKK (Ku Klux Klan é o nome de várias organizações racistas dos Estados Unidos que apóiam a supremacia branca e o protestantismo), a escravidão, a pedofilia?


O que se luta, na verdade, é contra este princípio que agora está sendo aplicado aos animais: o sofrimento, a dor de seres que acreditamos ser inferiores, vale muito pouco e, por isso, atrocidades são legitimadas. Fizemos isso ao longo da história da humanidade (quem eram os considerados “fracos”? Por exemplo, os índios, negros, mulheres, pessoas de outras etnias etc.), mas hoje não há como legitimar isso em relação aos humanos (pode-se cometer, mas não aceitamos mais socialmente). Por que devemos aceitar esse princípio de morte para os animais? Não há uma justificativa aceitável.


De todas as criaturas já feitas, o homem, é a mais detestável. Ele é a única criatura que causa dor por esporte, com consciência que isso é dor.


Se tudo que vai, volta, o que eles ganham com a sua dor?


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Apocalyptica - The unforgiven


Volte Sempre!

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